Santa Cruz, no entanto, tem importância histórica no desenvolvimento e modernização do Rio de Janeiro. Do final do século XIX até segunda metade do século XX, a região funcionava como fazenda imperial e posteriormente como fazenda nacional, fornecendo uma parte sempre muito relevante dos alimentos consumidos na cidade do Rio de Janeiro. De lá para cá, o bairro ganhou ares cada vez mais industriais com investimento de grandes empresas.
A partir de 1975 tornou-se oficialmente uma zona industrial com a presença de grandes estabelecimentos, bem como empreendimentos como a Casa da Moeda, a Usina de Santa Cruz, além de duas grandes siderúrgicas, uma delas está entre as maiores da América Latina.
Planejado inicialmente para abrigar empresas dos ramos metalúrgico e siderúrgico, o Distrito Industrial de Santa Cruz ampliou e hoje conta com mais de 16 empresas em operação e outras em implantação. Os dados são da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin).
A localidade de Santa Cruz principalmente as empresas instaladas no seu Distrito Industrial beneficiam-se diretamente do novo Arco Metropolitano, que é um anel viário com 145km de extensão destinado principalmente à movimentação de cargas de longa distância, que contorna toda a região metropolitana, favorecendo o acesso ao Porto de Itaguaí pela malha rodoviária do país.